É noite... e escuto os fogos dos balões. É o barulho invadindo o meu silêncio. Lá longe, ouço alguém cantando Roberto Carlos em uma máquina de videokê. Os carros estão passando na rua e uma brisa boa entra pela minha janela escancarada da sala. E, por fim, eu aqui pensando em bobagens, simplesmente bobagens, bobagens para todo mundo me achar ridícula. Sinto dentro de mim minha alma sofrendo de saudade, uma saudade muito boa de sentir. É a saudade que dói dos poetas loucos apaixonados, que fazem suas melhores poesias no arder de dor.
É saudade ti, meu amor. É uma saudade junto com um amor definitivamente puro, leve e teimoso. Ai, que vontade de ter você por perto e te embalar dentro de mim. Sim, estou pensando em ti, carinhosamente pensando em ti.
É saudade ti, meu amor. É uma saudade junto com um amor definitivamente puro, leve e teimoso. Ai, que vontade de ter você por perto e te embalar dentro de mim. Sim, estou pensando em ti, carinhosamente pensando em ti.
O tempo passa tão rapidamente.
Os balões já desapareceram do céu, há menos carros na rua e a canção do Roberto Carlos já não cantam mais.
Os balões já desapareceram do céu, há menos carros na rua e a canção do Roberto Carlos já não cantam mais.
E você não chega.
Não quero mais pensar em bobagens.